Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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08 março, 2012

PREFEITO BENEFICIADO POR CACHOEIRA


Correioweb
Além de pagar a hospedagem em Las Vegas para Geraldo Messias, bicheiro pediu a delegado da PF que não indiciasse o amigo
Geraldo Messias confirma que o bicheiro preso na semana passada pagou as diárias do hotel em Las Vegas

A viagem a Las Vegas, nos Estados Unidos, não foi o único agrado do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ao prefeito de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias (PP).

 O inquérito que resultou na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na semana passada, mostra que o bicheiro intermediou diretamente a favor do prefeito. Em uma das escutas telefônicas utilizadas na investigação, Cachoeira liga para o delegado Fernando Byron Filho, da PF de Anápolis (GO), e pede para que ele não indicie Geraldo Messias numa operação policial em curso. O delegado, conforme as investigações, integrava o grupo criminoso comandado pelo bicheiro e foi detido na Monte Carlo.

Águas Lindas, no Entorno, era uma das cidades mais importantes para os negócios ilícitos de Cachoeira. A PF detectou corrupção de agentes públicos no município, principalmente policiais civis e militares. Os agentes de segurança não foram os únicos corrompidos, conforme as investigações. O Correio revelou, no último domingo, que o prefeito de Águas Lindas foi presenteado com uma viagem a Las Vegas.

Embarcaram ele e a mulher, custeados por Cachoeira. Geraldo Messias admitiu que o bicheiro pagou o hotel onde ficaram, em maio de 2011. “O hotel é de uma pessoa ligada a ele”, disse o prefeito, negando que a viagem tenha sido integralmente bancada por Cachoeira.

Geraldo Messias e o bicheiro se conhecem há um ano e meio, segundo informação do próprio prefeito. As conversas telefônicas degravadas para a investigação da Monte Carlo — a quebra do sigilo telefônico foi autorizada pela Justiça Federal — mostram a importância do prefeito para os negócios de Cachoeira. 

A cidade abrigou diversas máquinas caça-níqueis e casas de bingo do grupo criminoso. Ao delegado Fernando Byron, Cachoeira pediu que o prefeito não fosse indiciado na Operação Apate, que identificou fraudes de R$ 200 milhões na Receita Federal e envolveu diversas prefeituras.

O contato para falar sobre a Operação Apate foi feito em 27 de abril de 2011, conforme as investigações. A operação foi deflagrada 16 dias depois, em Goiás e em Minas Gerais. 

Não há informação no inquérito sobre o resultado do pedido feito por Cachoeira, que, na mesma conversa, foi orientado pelo delegado da PF a “proteger as máquinas em razão de possível operação relacionada à exploração de jogos”. No mesmo 27 de abril, logo após a conversa com Fernando Byron, Cachoeira ligou para um de seus aliados: “Arruma R$ 15 mil aí amanhã do ‘F’.” Segundo a investigação, “F” é o delegado Fernando Byron.

O Correio tentou falar ontem com o prefeito de Águas Lindas, mas ele não deu retorno às ligações.

Liberdade Com exceção de oito pessoas que estavam com prisão preventiva decretada, entre eles Cachoeira, todos os detidos durante a Operação Monte Carlo foram liberados na madrugada de ontem, depois de ficarem cinco dias encarcerados em diversos locais, inclusive em quartéis. Outros três suspeitos que estavam foragidos se entregaram nas Superintendências da PF em Goiânia e em Brasília, no fim de semana.

 Eles deverão depor e podem ser liberados, já que suas prisões foram temporárias, como outras 24 decretadas pela Justiça Federal. Cachoeira está em um presídio federal em Mossoró (RN) e, até a noite de ontem, seu advogado esperava libertá-lo por meio de habeas corpus.

MEMÓRIA »Propina para campanha Publicação: 06/03/2012 02:00


Carlinhos Cachoeira (foto/E) passou a ser personagem da crônica política a partir de 2004, ano da divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz (foto/D) pede propina ao bicheiro. A gravação foi realizada dois anos antes, pelo próprio Cachoeira, em uma de suas empresas no Rio de Janeiro. 

Na época, Waldomiro era presidente da Loterj, estatal do governo fluminense que firmou contratos com empresas do bicheiro goiano. A propina cobrada seria destinada a campanhas eleitorais.

Quando estourou o escândalo, Waldomiro era subchefe da Casa Civil e aliado de primeira ordem do então ministro, José Dirceu. Foi o primeiro escândalo político do governo Lula. No último dia 27, Waldomiro e Cachoeira foram condenados pela Justiça do Rio de Janeiro por corrupção.

O episódio serviu para colocar os jogos de azar definitivamente na ilegalidade. Governos locais romperam contratos firmados com empresas de Cachoeira para explorar loteriis. 

O bicheiro, no entanto, continuou na ativa: comandou negócios milionários, interferiu no governo de Goiás, corrompeu policiais militares, civis e federais e manteve relações de amizade com políticos graúdos. 

Cachoeira e mais 30 subordinados seus foram presos na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira. O bicheiro está no presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN).

PT aguarda explicações» Erich Decat
Publicação: 06/03/2012 02:00

Integrantes da bancada do PT no Senado se reúnem hoje para discutir a situação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Segundo integrantes do PT, o momento é de aguardar que Demóstenes venha a público para dar explicações e, a partir de então, avaliar se será necessário o envio de uma representação ao Conselho de Ética da Casa.

“Não falei com ele (Demóstenes). Vamos discutir nossa posição amanhã (hoje). Logo, o correto é juntar mais informações, inclusive ouvindo o próprio senador”, disse o líder do PT, senador Walter Pinheiro (BA).

As explicações por parte do parlamentar goiano podem ocorrer ao longo do dia, na tribuna do Senado. “A expectativa do partido é de que o discurso seja esclarecedor”, avaliou o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN).

Em escutas telefônicas realizadas com autorização da Justiça, a Polícia Federal flagrou conversa de Demóstenes Torres com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.


 Quinta - feira 8/3/2012 ás 7:05
Postado pela redação

04 março, 2012

LIGAÇÕES ENTRE DEMÓSTENES E CACHOEIRA SERIAM PARA RESOLVER QUESTÃO AMOROSA



Vinicius sassine – Correio Brasiliense 04/03/2012 09:31

O bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) conversaram por telefone 298 vezes entre fevereiro e agosto de 2011, como mostram as transcrições feitas pela Polícia Federal (PF) para a Operação Monte Carlo. O empresário da jogatina e o senador trocaram, em média, 1,4 ligação por dia no período. Falavam-se diariamente, até mais de uma vez por dia.

Ao Correio, Demóstenes deu uma justificativa de cunho sentimental para a proximidade ao empresário — ou “professor”, conforme expressão usada pelo parlamentar para se referir ao contraventor: “A mulher do meu suplente (Wilder Pedro de Morais) o deixou e passou a viver com Cachoeira. Eu e minha mulher tivemos de resolver esse problema. Por isso houve tantas ligações e encontros”.

Os policiais federais que fizeram as transcrições das conversas telefônicas, cuja quebra de sigilo foi autorizada pela Justiça Federal de Goiás, encontraram referências aos presentes dados por Cachoeira ao senador e ao prefeito de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias (PP). 

Demóstenes ganhou do bicheiro uma cozinha importada dos Estados Unidos, com fogão e geladeira, avaliada em US$ 27 mil (R$ 46,7 mil, pela cotação do dólar de sexta-feira). 

A constatação do presente aparece numa fala de Cachoeira, dizendo ao senador que enviaria a cozinha. “Minha mulher é advogada e boa cozinheira.  Nos casamos em 13 de julho do ano passado, e a mulher de Cachoeira nos prometeu um bom presente”, justifica o senador.

O prefeito de Águas Lindas foi agraciado com uma viagem a Las Vegas, nos Estados Unidos, conforme as transcrições feitas pela PF. Geraldo Messias confirmou ao Correio que fez a viagem, em maio de 2011, com a mulher, e disse que o hotel foi pago pelo bicheiro. “Ele não pagou a viagem, mas deu para nós a estadia. O hotel é de uma pessoa ligada a ele.”

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense deste domingo (4/2).

Domingo: 04/03/2012 09:31h  
 Postada pela Redação