O
Ministério Público do DF entrou com ação de improbidade administrativa contra o
ex-governador Agnelo Queiroz e o ex-administrador de Taguatinga Anaximenes Vale
dos Santos pela inauguração irregular do Centro Administrativo do DF (Centrad).
O MP pediu ainda a indisponibilidade de bens dos dois, incluindo contas
bancárias, imóveis e veículos, no valor aproximado de R$ 28 milhões.
O
MPDFT requer a suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de
multa no valor de duas vezes o dano causado, proibição de contratar com o poder
público pelo prazo de cinco anos e de ocupar cargos ou funções públicas pelo
mesmo período da suspensão dos direitos políticos, e dano moral coletivo de
cerca de R$ 4 milhões.
Inauguração
irregular
Segundo
o Ministério Público, tanto o ex-governador quanto o ex-administrador foram alertados
quanto a impossibilidade de concessão do habite-se do Centrad. Em 2013, no
entanto, Agnelo nomeou Anaximedes que, em apenas um dia, analisou o
procedimento de mais de 4,7 mil páginas e concedeu a carta de habite-se,
permitindo a inauguração da obra.
Segundo
os promotores, com a expedição do habite-se e a inauguração do Centrad, o
contrato prevê a obrigatoriedade do pagamento mensal de quase R$ 4 milhões às
empresas que realizaram a obra, Odebrecht e Via Engenharia. A dívida chega no
momento de crise financeira vivido no DF.(A/E)
Quinta-feira,
15 de janeiro, 2015
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