Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

27 dezembro, 2014

GOVERNADORES ELEITOS TÊM DIFICULDADE NA TRANSIÇÃO E DEVEM RECEBER ESTADOS EM SITUAÇÃO DELICADA


A crise que aflige o Distrito Federal tem tido grande repercussão nacional. Desde o mês passado, o DF vem sofrendo com a interrupção de diversos serviços públicos devido à falta de pagamento do governo a fornecedores, servidores públicos e empresas prestadoras de serviços. Até o tradicional réveillon na Esplanada chegou a ser cancelado e continua na mira do Ministério Público.

Após uma derrota acachapante nas eleições de outubro deste ano, o atual governador Agnelo Queiroz (PT) se despede do Palácio do Buriti com popularidade no chão e deixa para o sucessor, o socialista Rodrigo Rollemberg, dívidas no teto.

A (falta) de gestão da atual administração do GDF (Governo do Distrito Federal) dominou o embate político em 2014. Ex-aliado de Agnelo, Rollemberg agora “surfa” na onda anti-PT que domina a capital federal. Inclusive, vem concedendo diversas entrevistas nas quais, em sua maioria, acusa o governador defenestrado, píntando (ou apenas retratando) cenário de caos total.

Independentemente da veracidade ou proporção das acusações de Rollemberg, a estratégia da “terra arrasada” não é exclusiva do DF.

Desde os primórdios da democracia brasileira, novos governadores se queixam da maneira como o estado está sendo conduzido — principalmente se vencem um candidato à reeleição — para preparar a população para eventuais medidas impopulares (como cortes no quadro de funcionários) ou mesmo para um cenário de estagnação, quando o novo governo ainda estabelece frentes de ação e toma pé da administração pública. (A/E)


Sábado, 27de dezembro, 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário