Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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14 fevereiro, 2017

EMPRESÁRIOS CREEM NA MELHORA DOS RESULTADOS COMERCIAIS NESTE ANO




A grande maioria (95%) das empresas acreditam em resultados comerciais mais positivos já em 2017. É o que aponta pesquisa inédita da Câmara Americana de Comércio (Amcham) com a participação de 326 lideranças de companhias de vários portes e setores da economia. A enquete foi aplicada nesta quarta-feira (8/2), em São Paulo, durante o Seminário Perspectivas Comerciais, Econômicas e Políticas promovido pela Amcham. 

Uma parcela 88% deles consideram que o ano será de cenário de recuperação, e outros 7% apostam em novo contexto de crescimento expressivo em relação a 2016.  Já a fatia minoritária dos 5% restante acredita em números comerciais ainda negativos e sem sinais de recuperação neste ano.  

Sobre a recente afirmação do Ministro Henrique Meirelles que “o país sairá da recessão ainda no primeiro trimestre do ano”, 64% dos executivos informaram já constatar algum nível de melhora no humor econômico do país. Sendo 53% com resultados comerciais levemente positivos nesses primeiros 40 dias do ano; e 11% já percebendo uma melhora significativa nos indicadores no comparativo com o mesmo trimestre do ano passado. Outros 36% ainda vivenciam resultados negativos.

A recuperação depende de três principais fatores, de acordo com os entrevistados pela Amcham. A maioria (54%) citou como aspecto prioritário o aumento da competitividade da economia, exigindo firmeza na condução das reformas estruturais. Os outros dois pontos citados foram:  aumento do consumo, com estímulos ao crédito e retomada da confiança do consumido, sendo mencionado por 32%; e o crescimento das exportações, exigindo uma taxa de câmbio relativamente estável e competitiva para o setor industrial; sendo citado por 14%.

No varejo, 69% acreditam também em retomada ainda neste ano. Para 49%, a recuperação acontecerá no segundo semestre, e outros 20% apostam na concretização ainda no primeiro semestre.  Outros 27% enxergam recuperação só em 2018.

Levando em consideração o cenário de recuperação, três pontos serão prioritários quando se fala em investimentos comerciais da própria companhia: produtividade em processo, produção e equipe (54%); inovação do portfólio de produtos e serviços (26%); e treinamento e capacitação da força de vendas (11%).

Incertezas políticas e econômicas devem cair

Os empresários e executivos brasileiros estão mais otimistas em relação ao cenário de instabilidade do país e mais confiantes com o novo ano. Para 84% deles, as incertezas políticas e econômicas estarão em quadro mais estável em 2017.

Para os consultados, apesar da aposta em melhora em relação a 2016, duas grandes incertezas ainda devem ditar a velocidade da recuperação da economia brasileira: a operação Lava Jato e seus desdobramentos (33%) e o quadro fiscal preocupante e ainda dependente de reformas/medidas (28%). Outros fatores citados foram: a crise política e antecipações da corrida presidencial de 2018 (18%); a confiança do consumidor e investidor em níveis piores e crise de segurança mais acentuada em alguns estados (17%); e o cenário externo em virtude da troca de presidência nos EUA e tratativas do Brexit na União Europeia (4%). 

Avaliação do Governo Temer e reforma trabalhista

Decorridos quase nove meses do Governo Temer, 51% dos empresários avaliam como "neutro", ainda exigindo uma maior capacidade da condução das transformações e reformas. Outra parcela de 28% considerou "positivo" os três trimestres da nova presidência e 21% avaliam como "negativo", considerando que a equipe não vem demostrando capacidade de liderar as reformas necessárias.   

A reforma trabalhista é o aspecto que traz otimismo nos investimentos para 66% dos empresários. Segundo 49%, a modernização da legislação trará impacto em médio prazo, tanto em retomada dos investimentos como também no volume de postos de trabalho. E 17% deles enxergam impactos positivos já no curto prazo, enquanto 34% não enxergam aspectos positivos tanto no curto e médio prazo.

Terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 ás 10hs 20

13 fevereiro, 2017

PRESIDENTE SÓ VAI AFASTAR MINISTRO QUE FOR DENUNCIADO NA LAVA JATO




O presidente Michel Temer avisou, nesta segunda-feira (13), que apenas ministros que se tornarem réus na Lava Jato serão afastados do governo.  Em pronunciamento no Palácio do Planalto, Temer garantiu que o afastamento será provisório, caso haja denúncia, e definitivo no caso de se tornar réu.

“Depois, se acolhida a denúncia e aí sim a pessoa, no caso o ministro, se transforme em réu - estou mencionando os casos da Lava Jato -, se transformando em réu, o afastamento é definitivo", afirmou o presidente.

Temer falou por cerca de oito minutos e ressaltou que o governo não tem intenção de interferir nas investigações. “Quero anunciar em caráter definitivo e talvez pela enésima vez que o governo jamais poderá interferir nessa matéria, que corre por conta da Polícia Federal inauguralmente, do Ministério Público e do Judiciário", disse.

O governo passou por um desgaste na última semana após a nomeação de Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência. Com status de ministro, Franco passaria a ter foro privilegiado e só poderia ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi citado na delação premiada do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho, mas não é investigado oficialmente. "O governo não quer blindar ninguém e não vai blindar", concluiu Temer.

Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017 ás 21hs48