Carlos Mossoró *****
A preocupação com o voto de grupos religiosos parece aumentar a cada eleição. Alguns observadores veem isso com preocupação, como se os limites entre Igreja e Estado corressem o risco de se dissolver, com o retorno ao passado. Outros acham que o momento democrático pode ser uma oportunidade para o exercício do pluralismo, da tolerância religiosa e da liberdade expressão.
Nas eleições de 2008, Geraldo Messias foi o candidato dos Católicos como forma de combater o governo J. Pereira que tornou-se evangelítico e quem não fosse evangélico era considerado capeta e funcionários em cargos comissionado tiveram que mudar de religião para não perder o emprego.
Já o Hildo do Candango católico praticante teve pouco apoio de sua igreja e o vereador Luiz de Aquino encabeçou um movimento de pastores em apoio a Hildo do Candango, chegando a criar um comitê formado só com pastores para garantir o voto das igrejas Evangélicas.
Tudo não passava de cortina de fumaça, cinco minutos depois da eleição estavam os pastores e Luiz de Aquino comemorando a vitória de Geraldo Messias e combinando a formação de um grupo de pastores em apoio ao próximo prefeito.
No governo de Geraldo Messias apenas Anderson Teodoro e Giovanne Machado representam os católicos e a maioria do governo foi formada por evangélicos que estão no governo até o momento.
Acredita-se que Hildo do Candango tenha aprendido a lição, o Brasil é um estado Laico e o governo é para todas as religiões e Geraldo Messias pelo visto cumpriu compromissos com os católicos que efetivou Nossa senhora aparecida como Padroeira da cidade e doou muitos lotes para igrejas evangélicas construírem seus templos sem contar com a criação de uma secretaria só para eles.
Domingo 29 de julho
Postada pela Redação
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