Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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06 junho, 2021

DIFICULDADE DE ACESSO A HOSPITAIS POTENCIALIZOU MORTALIDADE POR COVID-19 NO BRASIL

A dificuldade de acesso aos hospitais, sobretudo na periferia dos centros urbanos, foi um dos motivos do grande número de mortos por covid-19 em 2020 no Brasil. A conclusão é de um estudo da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ) e da Fiocruz.

 

Segundo o trabalho, pouco mais de um quarto da população hospitalizada no ano passado (26%) teve de sair de seu município de residência para receber atendimento. A mortalidade hospitalar foi maior entre o grupo que precisou se deslocar (38%), contra 34% entre o grupo que foi atendido na própria cidade onde morava.

 

Os especialistas não sabem ainda explicar por que isso ocorre. Mas especulam que o fato pode estar relacionado à disponibilidade de recursos médicos e hospitalares. As regiões Norte e Nordeste foram as que tiveram o maior número de mortes hospitalares por covid-19. Nelas, quase 50% dos internados morreram. No Sudeste, a taxa foi de 34%.

 

Em janeiro, foi publicado na The Lancet Respiratory Medicine um levantamento de pesquisadores brasileiros. O trabalho avaliou 457 mil internações por covid em 2020. Com base nesses dados, João Gabriel Gelli, do Centro Técnico Científico da PUC, sob orientação de Fernanda Baião, fez uma análise descritiva dos casos registrados no Sistema Integrado de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) no ano passado. Também avaliou as características dos municípios. Queria entender o impacto da dificuldade de acesso no desfecho dos casos.

 

“O processo de elaboração deste trabalho chamou a atenção para as disparidades no sistema de saúde nacional e para a questão do acesso”, explicou Gelli.

 

Pacientes que moram nas periferias dos grandes centros, onde muitas vezes não há hospitais especializados ou as vagas são limitadas, precisam se deslocar para cidades onde há mais recursos.

 

“O elevado índice de mortalidade hospitalar nas regiões Norte e Nordeste também está ligado à menor quantidade de leitos por dez mil habitantes, obrigando as pessoas ao deslocamento”, acrescentou Fernanda Baião.

*msn

Domingo, 06 de junho, 2021 ás 12:17


 

05 junho, 2021

BRASIL REGISTRA 37,9 MIL NOVOS CASOS DE COVID-19 E MAIS 1,4 MIL MORTES

 

O balanço sistematiza as informações coletadas por secretarias estaduais de Saúde sobre casos de covid-19 e mortes provocadas pela doença.

 

No total, o número de pessoas contaminadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 16.841.408. O Brasil tem ainda 1.130.874 casos ativos, em acompanhamento. Com as mortes confirmadas no último balanço, o número total de óbitos alcançou 470.842.

 

Ainda há 3.918 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração de óbito.

 

O número de pessoas que pegaram covid-19 e se recuperaram desde o início da pandemia chegou a 15.239.692. Isso corresponde a 90,5% do total dos infectados pelo vírus.

Estados

São Paulo é o estado com maior número de mortes por covid-19: 113.474). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (51.419), Minas Gerais (41.418), Rio Grande do Sul (28.663) e Paraná (26.965).

 

Os estados com menos vidas perdidas para a pandemia são Roraima (1.649), Acre (1.682), Amapá (1.716), Tocantins (2.925) e Alagoas (4.820). (ABr)

Sábado, 05 de junho, 2021 ás 11:37


 

04 junho, 2021

62,7% DOS MUNICÍPIOS NO PAÍS RELATAM AUMENTO DE CASOS DE COVID-19

 

No mês de maio, 1.515 cidades no país tiveram aumento no número de casos de covid-19, na comparação com abril. O número corresponde a 62,7% das 2.418 prefeituras ouvidas na 11ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia. 

 

Em 463 municípios (19,1%) a situação ficou estável e em 426 (17,6%) as administrações municipais apontaram a redução no número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Segundo a equipe responsável pelo levantamento, os dados acendem um “sinal vermelho para uma possível terceira onda no país”.

 

Consultadas, 1.860 (76,9%) prefeituras informaram ter adotado alguma forma de fechamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 532 (22%) prefeituras responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia. Na edição anterior, 73,9% dos municípios ouvidos informaram ter adotado medidas de distanciamento.

 

Entre as administrações consultadas, 554 (22,9%) relataram ter ficado sem vacina contra a covid-19 nesta semana. Do total, 1.839 (76,1%) cidades manifestaram não ter passado por este problema. Na semana anterior, 783 municípios acusaram a falta de imunizantes contra a covid-19.

 

Das cidades que não receberam imunizante, 368 (66,4%) ficaram sem a primeira dose e 305 (55,1%) ficaram sem a segunda dose. Entre os municípios que ficaram sem a segunda dose, 276 (74%) não receberam a Coronavac e 73 (19,6%) ficaram sem o imunizante Oxford/AstraZeneca. 

 

Considerando a nova orientação do Ministério da Saúde para avançar na vacinação de pessoas com menos de 60 anos, 1.209 (50%) cidades afirmaram que vão iniciar a imunização da faixa etária nesta semana. O procedimento não será adotado por 1.187 (49,1%) cidades neste momento.

 

Quanto à vacinação de profissionais da educação, 1.547 prefeituras informaram que em uma semana vão completar a imunização deste público prioritário, enquanto 600 o farão em duas semanas e 153 em mais de quatro semanas. 

 

O risco de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação foi apontado por 614 cidades, o equivalente a 25,4% das consultadas. No levantamento anterior, o índice de municípios que acusaram o problema foi de 23,2%. O nome é dado a remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores. (ABr)

Sexta-feira, 04 de junho, 2021 ás 11:20 


 

03 junho, 2021

LISTA TRÍPLICE PARA INTEGRANTES DO TSE É COMPOSTA APENAS DE MULHERES

 

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, na sessão da quarta-feira (2/6), a composição da lista tríplice para vaga de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na classe dos juristas. Esta é a primeira vez em que a escolha fica entre mulheres advogadas.

 

O Supremo decidiu compor a lista com as advogadas Ângela Cignachi Baeta Neves, Marilda de Paula Silveira e Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro. Ângela teve nove votos, já Marilda e Maria Claudia tiveram oito votos cada.

 

O TSE é composto de, pelo menos, sete juízes. Três dessas vagas são ocupadas por ministros do STF, duas por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e duas por representantes da advocacia indicados pelo chefe do Poder Executivo. Quando há vacância entre os advogados, o presidente da República recebe uma lista tríplice elaborada pelo STF. (ABr)

Quinta-feira, 03 de junho, 2021 ás 19:48