Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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23 julho, 2012

REDES SOCIAIS SÃO TRUNFO PARA CAMPANHA NA INTERNET, DIZEM SENADORES




Marcos Chagas =

O uso de ferramentas da internet, em especial das redes sociais, como um canal permanente de interatividade com o cidadão tem feito parte da rotina de parlamentares e pode ser um trunfo nas eleições municipais de outubro, de acordo com senadores ouvidos. Independentemente de ser ano eleitoral é senso comum que esse é um instrumento capaz de dar objetividade e foco ao trabalho do político, seja no comando de prefeituras ou no Parlamento.

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA), disse que incorporou ao exercício parlamentar várias propostas de integrantes de sua rede social. Como exemplo, citou o direito de acesso a informações de órgãos públicos e a prestação de contas do trabalho desenvolvido como itens agregados à plataforma de campanha ao Senado em 2010.

Os candidatos ao cargo de prefeito devem estar atentos a esses posicionamentos manifestados pelos cidadãos na rede, diz o petista. “Ao contrário da TV e do rádio, a internet é uma qualificadora do caminho de volta. Nela, há interatividade imediata entre o eleitor e o candidato.”

O presidente do Democratas (DEM), senador José Agripino Maia (RN), também destaca o poder instantâneo da rede mundial de computadores. “É uma ferramenta que deve ser usada como um instrumento de comunicação e debate de ideias”, disse. Veterano no uso das mídias sociais, ele ressalta a importância que os comitês das campanhas devem dar à internet, assim como a TV e o rádio, na formação da opinião do eleitorado. Para ele, o custo praticamente zero nas campanhas eleitorais na rede é outro ponto positivo.

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), defende o uso contínuo da ferramenta e não apenas em ano eleitoral. “Só acredito em um bom retorno da campanha pela internet para quem já a utiliza no seu dia a dia para conversar diretamente com o cidadão.”

Na semana passada o PMDB, partido que hoje detém o maior número de prefeituras no país, mostrou a importância que dará na campanha de 2012 a essa ferramenta. O presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), apresentou aos parlamentares a integração de suas mídias sociais – site, blogs, Facebook, Twitter e Youtube.

O senador e membro da Executiva Nacional do partido, Eunício Oliveira (CE), por exemplo, já mantém uma equipe só para divulgar sua atividade parlamentar e o manter informado das demandas de seu eleitorado. “Somando as minhas redes sociais tenho mais de 60 mil seguidores. No meu estado, o jornal de maior circulação tem tiragem diária de 18 mil exemplares”.

Desde o dia 5 de julho, os candidatos às eleições municipais de outubro estão autorizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fazer campanha na internet. Pela resolução do TSE, poderão ser usados sites dos candidatos, do partido ou da coligação com o endereço eletrônico registrado no tribunal. 

A resolução veda a veiculação de qualquer propaganda paga nesses portais. Também está aberta a propaganda nas ferramentas das redes sociais desde que geridas pelo candidato, partido ou coligação.

Segunda-feira 23 de julho
Postado pela redação

22 julho, 2012

DEMÓSTENES TORRES VOLTA AO TRABALHO

Mais Goiás =

Após 13 anos, o ex-senador Demóstenes Torres voltou nesta sexta-feira (20/7) para seu antigo cargo, de Procurador da Justiça no Ministério Público de Goiás.



Demóstenes foi cassado por quebra de decoro parlamentar, após descoberta de sua relação com o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, acusado de comandar a exploração de jogos ilegais em Goiás.



Ao chegar na sala 306 da 27a. Procuradoria de Justiça, às 10h33, o ex-senador não quis dar entrevista aos jornalistas. Após 10 minutos, pediu cafezinho e foi servido, por uma copeira do MP. Despachou com um assessor e recebeu a vista de dois amigos - um deles, promotor público.



Um processo disciplinar foi instaurado contra Demóstenes pela Corregedoria-Geral do Ministério Público de Goiás, no último dia 13. O procurador será investigado por uma "eventual infringência de dever funcional". Conforme a Nota Oficial, o procedimento, denominado de "averiguação da reclamação disciplinar, tem caráter sigiloso, e visa apurar responsabilidades”.

Domingo 22 de julho
Postada pela Redação

21 julho, 2012

GOIÁS, UMA FONTE DE MANCHETES PARA O BRASIL




Por Lenia Soares =
 Desde o Césio 137 nunca estivemos tão presentes na mídia nacional. De setembro de 1987, data do acidente radioativo, até o início deste ano, não produzimos a metade das manchetes das quais fomos destaques nesses últimos meses. Desta vez com um número menor de casos fatais, mas em situações não menos trágicas e vergonhosas para o Estado e para os goianos. Goiás continua contaminado. Agora com corrupção, jogatina, chacinas e outras tragédias.

Antecipando a retrospectiva global de fim de ano, podemos visualizar o rosto de diversos conterrâneos que marcarão presença nas telinhas brasileiras. Goiás não é mais a terra menina Leide das Neves, mas de Carlos Cachoeira, Juquinha da Valec, Delúbio Soares, do Pedro Leonardo, ou melhor, do acidente de Pedro Leonardo e da chacina de Doverlândia. O coração do Brasil está enfartado de flagelos.

Na contramão, o governo de Goiás investe em publicidade e propaganda sem poupar gastos. São, no mínimo, dois informativos publicitários sobre a gestão tucana intercalando os blocos do Jornal Nacional que anunciam todos os dias um fato novo sobre o Estado. Marconi Perillo (PSDB) agora não luta mais contra a mídia goiana. Ele tenta desconstruir o discurso do Wiliam Bonner e da Patrícia Poeta. Convenhamos, somos um povo audacioso para uma luta tão grande.

Nem tudo, porém, são espinhos no Centro-Oeste. No fim das contas, não são somente tragédias. Mas, elas dão mais ibope. Além, claro, de algumas vantagens que oferecem. Para alguns membros do próprio governo estadual, quanto mais assassinatos evidenciados nacionalmente, melhor. Dos fogos, os que vêm de dentro são nefastos. Para alcançarem objetivos internos, vale até o desgaste da administração que compõem. O secretário já está advertido. O mesmo grupo que recebe para afagar, também sabe apedrejar. E como sabe.

Pode até ser que o bem seja maior, mas ele é tímido. Diante do escândalo Cachoeira, o crescimento do PIB goiano não tem valor. A competência dos médicos de Itumbiara, que prestaram os primeiros atendimentos ao cantor Pedro Leonardo, é menor que o acidente. Patrulhamento nenhum, realizado pela polícia no Estado, substituirá o massacre de Doverlândia e a queda do helicóptero que vitimou cinco grandes autoridades goianas que investigavam o caso, além do principal suspeito do crime. Assim funciona a indústria de notícias neste país. Simples, assim.

Agora, deixando a velha teoria cartesiana de bem ou mal de lado, há flores neste cerrado. Estão escondidas entre pedras que as sufocam. 20 milhões, ou mais, em informes publicitários serão pouco para fazer florescer uma notícia boa. Marconi afirma a cada minuto que fará o melhor governo da vida dos goianos. Pode até ser, governador. Mas ele não será maior que toda cobertura feita pela mídia nacional no caso Cachoeira? Seu balanço positivo não estará no balanço da Globo. Afinal, Globo, Goiás e você, a gente se vê por aquí.

Sábado, 21 Julho
Postada pela Redação

19 julho, 2012

BÊ-Á-BÁ DA POLITICA ELEITORAL



Lenia Soares =
A chapa “Goiânia 24 horas” elaborou cartilhas e levou candidatos às salas de aula, na manhã do último sábado, 14, na Faculdade Sul Americana (Fasam). 

 A primeira convenção do grupo de Jovair Arantes (PTB) teve cara de seminário político onde os aspirantes ao cargo de vereador aprenderam métodos que foram desde o pedido de voto à elaboração dos discursos. A motivação pedagógica ficou por conta do professor Nion Albernaz (PSDB). Ele ilustrou a ideia de união, tema principal do encontro, com uma fábula que disse fazer parte de sua história familiar. Um verdadeiro “intensivão” para o pleito municipal.

Saúde, transporte/trânsito e segurança pública foram lemas repetidos em voz alta por diversas vezes durante o evento. Os destaques pedagógicos foram o deputado e candidato à vice, Francisco Júnior (PSD), a senadora Lúcia Vânia (PSDB), o professor Nion Albernaz e, claro, Jovair Arantes. Todos com ênfase no tema união. “Juntos venceremos estas eleições ainda no primeiro turno”, disse Jovair.

Aproximadamente mil pessoas participaram do encontro, entre elas candidatos à vereador e os principais líderes do PTB, PSD e PSDB.
 Os deputados Fábio Sousa e João Campos foram citados como líderes religiosos da bancada evangélica, mas não compareceram. Lúcia Vânia fez questão de frisar que o PSDB “vestiu a camisa do Jovair”, na tentativa de desconstruir a ideia de descontentamento entre os tucanos com a escolha do petebista como nome da base governista.

A estratégia para o início desta campanha é de ataques velados. Nenhuma agressão foi direcionada ao atual prefeito e as reclamações foram generalizadas. “Goiânia precisa de mais atenção e cuidado. Vamos trabalhar por esta cidade. Se a cidade vai bem, o povo vai bem”, ressaltou Jovair.

Ao que tudo indica, Iris Rezende (PMDB) blindará Paulo Garcia (PT) dos ataques diretos. Contra Iris não se faz campanha neste Estado. É o que deixa transparecer a chapa oposta. Uma eleição atípica, desde 1998.

Quinta – feira 19 de julho
Postada pela Redação

POLÍTICOS GOIANOS E SEUS VOOS DE PATO




Diario de Goiás***

Sonhar com a presidência da República é fácil. Difícil é chegar lá. Não faltaram goianos para compartilhar, e propagar, o ideal de conquista do cargo máximo do Executivo brasileiro. Não passou de devaneios. Os devaneios não passaram do Rio Meia Ponte. Foi assim com Iris Rezende (PMDB), Maguito Vilela (PMDB), Henrique Meirelles (PSD) e Marconi Perillo (PSDB). Ronaldo Caiado (DEM) atravessou o rio.

 Foi candidato. Uma derrota histórica. Não menos histórica que a tentativa. Elegeu-se deputado federal. Atracou-se deste lado. A política goiana não encontrou o caminho certo para Capital Federal. Maldição? Explicações não faltam. 

Uma das justificativas viáveis para abstração deste sonho político é o ranço da política Café com Leite, que assombra a sucessão neste país. Dos 38 presidentes que já ocuparam nossa República, 17 são de Minas Gerais ou São Paulo, 45 por cento do total. Os centros cafeeiros do Brasil.

 O Rio Grande do Sul, de Getúlio Vargas e Dilma Rousseff, ocupa o terceiro lugar com sete presidentes em nossa história política. Além desses, nenhum outro Estado emplacou mais que três nomes no alto comando deste país. Uma política que não deixou de ser oligárquica, no sentido etimológico do termo.

História - e retórica - à parte, a questão aqui pode ser mais prática. Ou melhor, pode ser a falta de prática. Os políticos goianos aprenderam andar com as próprias pernas recentemente. Até pouco tempo, o Palácio das Esmeraldas era almejado por pessoas que queriam o governo para realizarem cerimônias de casamento dos filhos na grande “casa verde”. Uma política prematura. Homens prematuros que ousam na esfera pública.

A história da política goiana, porém, não é feita somente de quimeras. Tivemos grandes nomes. Alguns com chances reais no cenário nacional. Iris Rezende foi um exemplo. Conquistou o governo do Estado com maestria. Governou e transformou-se em mito no imaginário dos goianos. Mil casas em um dia, asfalto e espaços de lazer para maioria da população. Só acha pouco quem nunca morou de aluguel com três filhos com bronquite, asma e outras doenças respiratórias, em uma rua de terra. Tornou-se grande em Goiás e no Brasil.

O PMDB errou com Iris. Lançou Ulysses Guimarães na vez que era do goiano. Foi a vez dos goianos. Passou. Nem Demóstenes, nem Marconi, nem ninguém viveu momento semelhante. De lá pra cá foram só sonhos. Motivos de piada para mineiros e paulistas.

O ex-senador foi cotado entre os democratas. Também teve seu auge. Poderia ser o candidato dos conservadores. Alguém tinha que perder para Dilma/Lula em 2014. Um planejamento estratégico. No PSDB a conversa é outra. Lá o sentimento de previsão de derrota é velado. Nem para perder Marconi venceria internamente o mineiro Aécio Neves e o paulista José Serra. Uma briga de gigantes. O governador de Goiás não entra nessa disputa.

Basta conversar com pessoas de outros Estados sobre o grande lançamento de Marconi Perillo como possível candidato à presidência da República. Essa conversa não passou do espaço de eventos da pecuária goiana, onde aconteceu o último encontro do PSDB com a presença de Aécio. Uma pergunta e uma resposta instantânea: O que acha de Marconi como candidato à presidência? – risos.

Hoje somos só piada na macropolítica. A incidência do Estado goiano na mídia nacional tem outros motivos. Os maiores atualmente são Cachoeira e Juquinha. A capital goiana é Doverlândia. Nosso codinome é Monte Carlo.
 
Quinta-feira 19 de julho
Postada pela Redação