Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

21 junho, 2021

ESPECIALISTAS RECOMENDAM VACINAS CONTRA DOENÇAS MAIS COMUNS NO INVERNO

 

O efeito do clima frio e seco nas mucosas do sistema respiratório e a convivência em ambientes mais fechados estão entre as razões que fazem do inverno um período mais propício para doenças de transmissão respiratória. Além de se agasalhar, usar máscara e redobrar os cuidados de higiene, especialistas ouvidos pela Agência Brasil recomendam vacinas já disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e em clínicas privadas para reforçar as defesas do organismo.

 

A lista de enfermidades que se propagam na estação mais fria do ano vai desde as tradicionais gripes, causadas pelo vírus Influenza, até a covid-19, contra a qual todo o grupo de risco já pode se vacinar. Há ainda as infecções bacterianas, que causam doenças como a meningite e a pneumonia.

 

As vacinas contra o vírus Influenza estão disponíveis no SUS e em clínicas privadas. Na rede pública, a vacina protege contra três tipos do vírus: duas cepas do tipo A e um dos tipos de Influenza B. Já na rede privada, a vacina é quadrivalente, por proteger também contra um segundo tipo B do Influenza.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a vacina contra a gripe é recomendada para toda pessoa a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença. No SUS, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe está na terceira etapa, com foco em nove públicos-alvos.

 

Nas duas primeiras etapas da campanha nacional, foram vacinados pessoas acima dos 60 anos de idade, professores, crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); povos indígenas e trabalhadores da saúde. As pessoas que ainda não se vacinaram podem ir a um posto de saúde.

 

Como a campanha de vacinação contra a gripe ocorre ao mesmo tempo que a imunização contra a covid-19, a orientação do Ministério da Saúde é priorizar a vacina contra a covid-19 e só receber a dose do imunizante contra o Influenza 14 dias depois de vacinado contra a covid-19.

 

A diretora da Regional Espírito Santo da SBIm, Ana Paula Burian, lembra que tanto a gripe quanto a covid-19 são mais facilmente transmitidas em ambientes fechados e sem o uso de máscara. Sobre a covid-19, ela destaca que as medidas de prevenção não podem ser suspensas com a vacinação.

 

"O CDC [Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos] recomenda quatro passos para evitar a covid-19: uso de máscara, distanciamento, hábitos de higiene e vacina. Um único mecanismo desses não é suficiente para proteger ninguém contra a covid", alerta. "É importante que, tomando ou não a vacina, e o ideal é que todos tomem as duas doses, mantenha o uso de máscara, o distanciamento social e a higiene das mãos".

 

A diretora da SBIm explica que, como o mundo vive uma pandemia, não é possível atribuir uma sazonalidade à covid-19, já que sua incidência se dá em todos os locais e em todas as épocas do ano. Mesmo assim, o agravamento da pandemia no último inverno do Hemisfério Norte e os hábitos da população diante do frio preocupam e requerem uma vacinação mais rápida e com ampla adesão da população.

 

"Em lugares muito frios, as pessoas tendem a se reunir em ambientes pequenos e fechados para se aquecer e acabam se alimentando nesse ambiente. Se eu estou em um restaurante em que todo mundo tira a máscara, e está tudo fechado porque está frio, a chance de disseminar a doença ali é maior", disse.

 

Ambientes fechados também podem facilitar a circulação de bactérias que causam doenças graves como a meningite e a pneumonia. Infectologista e gerente médica de vacinas da GSK, Lessandra Michelin explica que, além do comportamento das pessoas no frio, o próprio clima facilita a disseminação das doenças respiratórias.

 

"Quando a gente se expõe ao ar frio, muitas vezes a nossa mucosa fica seca, fica mais machucada e fica mais propensa à infecção", destaca a infectologista, que defende a combinação da vacinação com hábitos saudáveis para uma proteção completa. "Estar bem agasalhado, bem hidratado e bem alimentado nessa época de frio também ajuda a prevenir infecção", recomenda.

 

No caso das pneumonias e meningites, o calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunizações prevê a vacina Pneumocócica 10 valentes, que, segundo a SBIm, previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) causadas por dez sorotipos de pneumococos. Já a vacina pneumocócica conjugada 13-valente, que previne contra 13 sorotipos da bactéria, pode ser encontrada nos Centro de Referências para Imunobiológicos Especiais (Crie), para pacientes com condições específicas de saúde, e em serviços privados de vacinação. Há ainda a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente, para crianças, adolescentes e adultos de grupos de risco para doença pneumocócica e para pessoas com mais de 60 anos de idade.

 

Outra doença bacteriana de transmissão respiratória que pode ser prevenida com vacinas é a coqueluche. A imunização contra a doença é feita pela vacina dTpa, que protege também contra o tétano e a difteria. O imunizante pode ser encontrado em clínicas privadas e, no SUS, está disponível para gestantes, puérperas e profissionais de saúde que atuam em maternidades e serviços de atendimento a recém-nascidos.

 

"Vacina não é só para criança, é um programa de família. Todo mundo pode ser protegido, a criança, o bebê, o adolescente, adultos, idosos, gestantes", disse Lessandra Michelin, acrescentando que dúvidas em relação a quais vacinas tomar também podem ser tiradas em consultas médicas. "O médico vai revisar quais são as vacinas recomendadas para a faixa etária e vai indicar". (ABr)

Segunda-feira, 21 de junho, 2021 ás 16:35


 

19 junho, 2021

APÓS 13 ANOS DE LEI SECA, DF TEVE REDUÇÃO DE MORTES NO TRÂNSITO

 

A Lei Seca completa sábado (19/6) 13 anos de vigência. A norma entrou em vigor no dia 19 de junho de 2008 para modificar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e definir punições mais severas para motoristas que dirigem sob a influência de álcool.

 

No Distrito Federal, um levantamento feito pelo Departamento de Trânsito (Detran) mostra que houve redução de mortes no trânsito a partir da aplicação da lei. No período entre junho de 2007 e junho de 2008, um ano antes da vigência da lei, a capital federal registrou 500 mortes no trânsito. No 13° ano da norma, entre junho de 2020 e junho deste ano, foram 170 mortes.

 

A pesquisa também mostra que houve aumento no número de multas aplicadas a motoristas flagrados dirigindo alcoolizados. Entre 2008 e maio de 2021, 187 mil infrações foram registradas. Antes da Lei Seca, 999 condutores foram autuados. Em 2008, ano seguinte de vigência, 2,6 mil foram multados.

 

Pelo Código de Trânsito, dirigir após o consumo de álcool é infração gravíssima, cuja multa é de R$ 2.934,70. No caso de reincidência, a infração é dobrada e sobe para R$ 5.869,40. Também é considerada infração gravíssima se recusar a soprar o bafômetro.

 

Além da punição administrativa, a conduta também pode ser considerada crime se o bafômetro indicar concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar. A pena é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de dirigir. (ABr)

Sábado, 19 de junho, 2021 ás 11:28


 

17 junho, 2021

PREFEITURA DE BETIM SUSPENDE VACINAÇÃO DE ADOLESCENTES

 

A Prefeitura de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, informou quinta-feira (17/6) que a Justiça suspendeu a vacinação de adolescentes de 12 a 14 anos na cidade. Em nota, o município informou que recorrerá da decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

 

Betim iniciaria a vacinação dos adolescentes antes de terminar a de adultos. O governo local pretendia imunizar aproximadamente 19 mil estudantes. Os alunos da rede municipal de ensino dos 7º, 8º e 9º ano do ensino fundamental seriam os primeiros a receberem a vacina.

 

Ao longo da semana, deveria ser aberto o cadastro para que as instituições de ensino públicas e privadas fizessem a adesão dos alunos.

 

A prefeitura anunciou a vacinação dos estudantes após receber 6.047 doses da vacina Pfizer, imunizante que tem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade.

 

Segundo o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, a ideia era evitar que as crianças perdessem o ano letivo por causa da covid-19. A vacinação dos professores já foi iniciada no município.

 

“O município de Betim está recorrendo da liminar expedida pela Justiça do Estado nesta madrugada, que suspende a vacinação de adolescentes entre 12 e 14 anos. A decisão da Prefeitura de Betim em imunizar esse grupo está amparada pela Nota Técnica nº 717/2021, do Ministério da Saúde (MS), que permite o início da vacinação de grupos não previstos no Programa Nacional de Imunizações (PNI) de forma concomitante com os prioritários”, diz a prefeitura.

 

Na última segunda-feira (14), a prefeitura fez a reconvocação das pessoas com idade entre 40 e 49 anos com comorbidades - último grupo da categoria de prioritários. Ainda na segunda-feira, foi aberta a imunização para a população geral com 59 anos e de pessoas com deficiência permanente, acima de 18 anos, que não recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

 

Na quarta-feira (16/6), foi iniciada a vacinação de motoristas do transporte coletivo (ônibus e serviço de baixa capacidade) e escolar. E, nesta quinta-feira (18), teve início a imunização de trabalhadores da limpeza urbana, dos portuários e dos caminhoneiros, informa a prefeitura.  (ABr)

Quinta-feira, 17 de junho, 2021 ás 13:12 


 

16 junho, 2021

MINISTRO ALERTA OPERADORAS SOBRE USO DE FALSO SINAL DE 5G

 

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, postou um vídeo em suas redes sociais na terça-feira (15/6) em que alerta sobre o aparecimento de um sinal de 5G nos aparelhos celulares que não corresponde à nova tecnologia de telefonia móvel, que ainda não foi implantada no país. Ele pediu às operadoras de telecomunicações para não colocarem essas informações nos telefones dos usuários.

 

"Eu mandei uma carta para a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] e para as empresas de telecomunicações para que não coloquem o 5G nos telefones celulares. As pessoas estão me perguntando e esse 5G que está aparecendo não é o 5G. Nós não temos ainda o 5G, é apenas um 4G plus [mais, em inglês]. Isso está confundindo a cabeça das pessoas", advertiu.

 

O leilão das frequências de 5G deve ser realizado no segundo semestre. A nova tecnologia promete velocidades de internet até 100 vezes superiores às do 4G, que poderão viabilizar, por exemplo, a utilização em larga escalada da internet das coisas por empresas. A previsão é que a tecnologia esteja em funcionamento em todas as 27 capitais do país até o final do ano que vem.

 

"Eu quero dizer a vocês [que] isso é um teste, sempre que mudam do 3G para o 4G, do 4G para o 5G, elas fazem esse tipo de teste, mas não é um 5G que nós teremos no Brasil", disse o ministro. (ABr)

Quarta-feira, 16 de junho, 2021 ás 11:22