Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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08 junho, 2021

TRABALHADORES NASCIDOS EM MAIO PODEM SACAR AUXÍLIO EMERGENCIAL

 

Os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em maio podem sacar, a partir da terça-feira (8/6), a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 21 de maio. A terceira parcela poderá ser sacada, a partir de 22 de julho, e a quarta a partir de 28 de agosto.

 

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

 

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

 


O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

 

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150. (ABr)

Terça-feira, 08 de junho, 2021 ás 12:15


 

 

07 junho, 2021

WHATSAPP NÃO IMPORÁ RESTRIÇÕES A QUEM NÃO ACEITAR REGRAS DE DADOS


O WhatsApp não imporá mais restrições aos usuários que não aderirem às novas regras de coleta e tratamento de dados que estão em processo de adoção no Brasil e no restante do mundo. As novas práticas da plataforma são questionadas por órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal (MPF).

 

A nova política foi anunciada no início do ano. Ela envolve o repasse ao Facebook, empresa controladora do WhatsApp, de dados das interações com contas comerciais. A nova política entrou em vigor no dia 15 de maio. Inicialmente, o WhatsApp divulgou restrições e limitações a quem não aceitasse a nova política.

 

Entre as restrições estavam a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas para o celular algumas semanas depois, caso o usuário não aceitasse a nova política.

 

Os órgãos ANPD, Cade e MPF apontaram problemas tanto para a proteção de dados dos usuários quanto para a concorrência do mercado de redes sociais e serviços de mensageria. Pesquisadores e entidades de direitos digitais também se manifestaram questionando a nova política.

 

Diante dos questionamentos, o WhatsApp se comprometeu a adiar a entrada em vigor das limitações por 90 dias. Agora, abandonou este prazo de três meses e abriu mão de impor tais obrigações.

 

Em nota à Agência Brasil, a empresa afirmou que, devido à discussão com autoridades regulatórias e especialistas em privacidade, a opção foi por não tornar as limitações obrigatórias.

 

“Ao invés disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook”, diz o comunicado da plataforma. (ABr)

Segunda-feira, 07 de junho, 2021 ás 10:38


 

06 junho, 2021

DIFICULDADE DE ACESSO A HOSPITAIS POTENCIALIZOU MORTALIDADE POR COVID-19 NO BRASIL

A dificuldade de acesso aos hospitais, sobretudo na periferia dos centros urbanos, foi um dos motivos do grande número de mortos por covid-19 em 2020 no Brasil. A conclusão é de um estudo da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ) e da Fiocruz.

 

Segundo o trabalho, pouco mais de um quarto da população hospitalizada no ano passado (26%) teve de sair de seu município de residência para receber atendimento. A mortalidade hospitalar foi maior entre o grupo que precisou se deslocar (38%), contra 34% entre o grupo que foi atendido na própria cidade onde morava.

 

Os especialistas não sabem ainda explicar por que isso ocorre. Mas especulam que o fato pode estar relacionado à disponibilidade de recursos médicos e hospitalares. As regiões Norte e Nordeste foram as que tiveram o maior número de mortes hospitalares por covid-19. Nelas, quase 50% dos internados morreram. No Sudeste, a taxa foi de 34%.

 

Em janeiro, foi publicado na The Lancet Respiratory Medicine um levantamento de pesquisadores brasileiros. O trabalho avaliou 457 mil internações por covid em 2020. Com base nesses dados, João Gabriel Gelli, do Centro Técnico Científico da PUC, sob orientação de Fernanda Baião, fez uma análise descritiva dos casos registrados no Sistema Integrado de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) no ano passado. Também avaliou as características dos municípios. Queria entender o impacto da dificuldade de acesso no desfecho dos casos.

 

“O processo de elaboração deste trabalho chamou a atenção para as disparidades no sistema de saúde nacional e para a questão do acesso”, explicou Gelli.

 

Pacientes que moram nas periferias dos grandes centros, onde muitas vezes não há hospitais especializados ou as vagas são limitadas, precisam se deslocar para cidades onde há mais recursos.

 

“O elevado índice de mortalidade hospitalar nas regiões Norte e Nordeste também está ligado à menor quantidade de leitos por dez mil habitantes, obrigando as pessoas ao deslocamento”, acrescentou Fernanda Baião.

*msn

Domingo, 06 de junho, 2021 ás 12:17